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Só quem é mãe ou pai de criança atípica sabe do luto, das dificuldades, das barreiras, da solidão, da sobrecarga emocional, da preocupação com o futuro encontradas após o diagnóstico do filho. Soma-se a isso uma necessidade de lutar contra a falta de acessibilidade, a exclusão social e o capacitismo, que pode ser bem exaustivo.

O que muitas famílias de crianças atípicas não sabem é que a forma de educar e lidar com os desafios das crianças interferem muito no seu desenvolvimento. A neurociência já provou que por trás de todo comportamento sempre existem necessidades. As necessidades básicas das crianças atípicas são as mesmas das crianças neurotípicas: conexão, proteção, brincar, previsibilidade, ter um adulto que a ajude na regulação, se sentir amada e aceita do jeito que é. “Há muito mais que um diagnóstico em seu filho. Não foque todas as suas energias no que ele precisa fazer, aprender. Foque nas suas ações, na forma consciente de conduzir as coisas. Observar os comportamentos sem o véu do diagnóstico, entendendo que ali há sempre uma comunicação, um pedido, é o primeiro passo”, é o que diz Andreza Fascina, palestrante deste Círculo. Ela é pedagoga, pós-graduada em Educação Inclusiva com ênfase em Deficiencia Intelectual, educadora parental certificada em Atuação Consciente com ênfase em Apego Seguro pela Escola da Educação Positiva e mãe da Elisa, de 11 anos, e do Gabriel, de 7 anos, que tem Síndrome de Down e Autismo. A moderação ficou por conta de Rebeca Rios, coordenadora pedagógica do Berçário STJ e mãe do João, uma criança de 6 anos que tem surdez bilateral de nascença e possui implante coclear desde os 3 anos de idade.

Sobre o projeto

O Círculo de Acolhimento Parental é um projeto da Secretaria de Serviços Integrados de Saúde (SIS) com o apoio do programa Humaniza STJ, realizado pela Comissão da Primeira Infância do STJ, cujo objetivo é aproximar o conhecimento científico no contexto da Parentalidade e do Desenvolvimento Infantil ao corpo de servidores e colaboradores do STJ, que são pais, mães ou que lidam com crianças.

Superior Tribunal de Justiça (STJ){authorlink}

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