Este vídeo foi publicado primeiro em outro site. Vá para a fonte

Justiça, insurgência e resistência ancestral

Livro propõe releitura do sistema jurídico brasileiro numa perspectiva afrocentrada

“Direito Negroreferenciado: Justiça, Insurgência e Resistência Ancestral”. É esse o nome do mais recente volume de uma série de estudos, iniciada em 2021, que propõe uma releitura do sistema jurídico brasileiro a partir de uma perspectiva afrocentrada. O livro apresenta estudos de autores negros, militantes de diversas áreas do Direito. Entre os temas abordados: cotas raciais, desigualdade socioeconômica, equidade racial. No programa desta semana, a jornalista Rafaela Vivas conversa com uma das organizadoras da obra, a advogada e procuradora do Distrito Federal, Anamaria Prates Barroso.

Mestre e doutora em Direito, com especial foco em raça e gênero, Anamaria ainda aborda o livro recém-lançado, baseado em sua tese de doutorado intitulada "Por um Processo Penal Não Racista: Racialização do Processo Penal como Forma de Enfrentamento do Racismo nas Práticas Processuais Penais”. A advogada aponta que a ligação estreita entre racismo e punição não é recente. Seus estudos indicam que, com o fim da escravização, “o Estado assumiu o lugar dos senhorios, alterando os castigos para a punição penal. E o veículo que conduz à efetivação da criminalização do negro é o processo penal, sendo as agências de criminalização coadjuvantes das práticas processuais penais racistas”.

Ao longo do programa, a procuradora cita os avanços da legislação e de políticas públicas que têm garantido a equidade racial na magistratura, no mercado de trabalho e na sociedade em geral. E reflete sobre os gargalos no sistema de Justiça, sobretudo no Direito Penal.

Rádio e TV Justiça{authorlink}

Rolar para cima
CONSULTA ADVOGADO
Consulte um advogado agora !
CONSULTE UM ADVOGADO AGORA!