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Autora dos best-sellers “Segredo de Justiça” e “A vida não é justa”, desembargadora e escritora celebra uma década da primeira publicação.
Ela coleciona histórias de separação, reencontros, guarda de filhos, pensão, separação de bens. Testemunhou dramas comuns ao fim de um relacionamento e conduziu centenas de audiências. Com a experiência de uma magistrada que atuou por duas décadas em uma vara de Família, no Rio de Janeiro, Andréa Pachá reuniu essas histórias em narrativas ficcionais em um livro lançado há pouco mais de dez anos e que recentemente ganhou uma edição comemorativa: "A vida não é justa". O best-seller virou série de TV, peça de teatro, e segue como sucesso absoluto entre os leitores.
O livro foi reeditado com textos inéditos e depoimentos que refletem as mudanças vividas pela sociedade na última década. Em conversa com a jornalista Rafaela Vivas, a desembargadora contou que as audiências ganharam novos contornos em meio à polarização política, o aumento das relações virtuais, a pandemia e o protagonismo conquistado pelas mulheres.
“Tanto as mudanças boas quanto as ruins, tanto as transformações humanas quanto as pós-humanas vieram para ficar. A fragmentação e a fragilidade das relações afetivas, em um país tão desigual quanto o Brasil, é uma realidade sem retorno. Daí porque é importante olhar para a realidade com coragem e curiosidade, evitando que os faróis se voltem para o passado e não projetem o futuro”, avalia a desembargadora.
Andréa Pachá também é autora dos livros “Segredo de Justiça” e "Velhos São os Outros”. Este último desenvolvido a partir da experiência em uma vara de Sucessões, onde julgou casos sobre inventários, testamentos e curatelas.
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