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Agricultores da Europa, especialmente franceses, criticam o acordo porque não querem abertura de mercado para países competitivos nessa área, como o Brasil. Já os industriais de outras partes da Europa, principalmente alemães, defendem fortemente o acordo com o Mercosul. Eles tentam compensar o que perderam para os chineses no mercado internacional de manufaturados.
Na avaliação do Governo brasileiro, as duas posições afetam interesses nacionais. A percepção é de que os europeus cedem muito pouco na agricultura. Por outro lado, fazem exigências grandes demais na área industrial, e isso pode amarrar o projeto brasileiro de reindustrialização. Assim, o Governo resiste nas duas frentes e parece não ter pressa nenhuma para concluir negociações nos termos atuais da Europa.
O jornalista Guilherme Menezes conversa sobre o assunto com João Amorim – professor de Direito Internacional, e com Jorge Fontoura – advogado, professor, doutor em Direito Internacional e ex-presidente do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul.
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